quinta-feira, 4 de novembro de 2010

Teorias sobre o amor, a vida e a morte...


Finalmente terminei o livro "Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu" que já falei aqui.
Sabe aquela pitadinha azeda necessária para abrir nossos olhos (que insistem em permanecer fechados) diante daquilo que nos perturba? Pois bem, este livro pode ser o tal remédio milagroso isto, é claro, se você se permitir enxergar.
O posfácio da edição traz consigo um breve diálogo que poderia representar qualquer um de nós num daqueles diversos questionamentos que costumamos fazer ao decorrer da vida:


"- Eu tenho uma teoria sobre o amor, a vida e a morte.
- Eu não tenho teoria alguma sobre o amor, a vida e a morte. Gostaria de acreditar na sua.
- Cada pessoa precisa encontrar toda a capacidade de amar dentro de si mesma, sozinha.
- Então, o amor já está pronto, todo, dentro de nós mesmos, sozinhos...
- Quem não tem acesso a todo o seu potencial de amor, quando encontra alguém apenas parasita o amor do outro.
- E isso não é amor...
- Não, é o contrário do amor.
- Assim, um parasita o amor do outro, para completar o amor que lhe está faltando para viver e para criar.
- Cada pessoa precisa encontrar toda a capacidade de viver e de criar em si mesma.
- Então, a vida e a criação estão todas dentro de nós mesmos, sozinhos...
- Quem não tem acesso a todo o seu potencial de viver e de criar, quando encontra alguém paraista a vida e a criação do outro.
- E isso não é vida e criação.
- Assim, um parasita a vida e a criação do outro para completar a vida e a criação que lhes estão faltando para aprender a lutar.
- Cada pessoa precisa encontrar toda a capacidade de lutar dentro de si mesma.
- Então a necessidade de luta está toda dentro de nós mesmos, sozinhos...
- Quem não tem acesso a todo o seu potencial de luta, parasita a luta do outro.
- E isso não é luta...
- Não, é o contrário de luta.
- Assim, um parasita a luta do outro para completar a luta que está lhe faltando lutar para morrer.
- Cada pessoa precisa encontrar toda a capacidade de morrer dentro de si mesma.
- Então, a morte está toda dentro de nós mesmos, sozinhos...
- Quem não tem acesso a todo o seu potencial de morrer, quando encontra alguém, parasita a morte do outro.
- E isso não é morte...
- Não, é o contrário de morte."

Viva eu, viva tu, viva o rabo do tatu.
Roberto Freire - 1.977.

Cada dia que vivo, só confirmo a certeza da transitoriedade das coisas e da potencialidade interna de cada um. DESPARASITE-SE! Nada substitui a sua própria verdade; nem que seja para sofrer, que seja um sofrimento real, só seu! Eu estou aprendendo aos poucos, até mesmo na marra, o quanto minhas escolhas são minhas e de mais ninguém. Conselhos e palpites?
Na dúvida, melhor ficar sem eles. De nada adianta viver pelo outro, lutar pelo outro, fazer pelo outro se, no final das contas, você ficará só com você mesmo. Aprender a se aturar é fundamental!

Deixo todos com uma música que tem uma melodia tão suave que dá vontade de cochilar na rede e pensar sobre a vida...










 Onde ir - Vanessa da Mata

"Cada um sabe dos gostos que tem
Suas escolhas, suas curas
Seus jardins
De que adianta a espera de alguém?
O mundo todo reside
Dentro, em mim

Cada um pode com a força que tem
Na leveza e na doçura
De ser feliz."

Por Mari Borges - @mariborjao

quarta-feira, 3 de novembro de 2010

A minha cara de sonsa...por Sandy Quintans



Acabo de ler esse post no blog da Sandy Quintans e com tamanha identificação que senti, não resisti a postar.

A minha cara de sonsa.

Eu tenho essa cara de tonta, e esse jeito de mulherzinha que gosta de esmalte e batom. Eu acabo gostando mesmo, porém não se engane, sou menos mulherzinha do que você pensa. Eu sou aquele tipo de mulher que adora um vestido, principalmente se for florido, mas não sou o tipo de mulher que precisa ser salva. Sou bem uma mulherzinha e com muita "inha" mesmo, mas sou muito mais homem do que você, por isso não preciso de príncipe encantado a não ser que seja apenas pra fantasiar.
Sou o tipo de mulher que é vista atrás do jeito de menina e por mais que eu me sinta muito menina e pouca mulher, sei que isso é só enganação. Sou o tipo de mulher que sabe bem o valor de um bom Amor mas sabe sobreviver feliz sem um. Sou o tipo de mulher que não acredita em mitos, e até posso me definir cética, embora não resista a um conto de fadas, porém sei que são invetados. Eu sei a diferença e o valor de um mundo de fantasia e de um mundo real.
E eu que tenho essa cara de tonta e de facilmente manipulável, porém te digo que não deixo ninguém me dizer como eu devo ser, você pode até dizer, mas ouvir já é outra história.  Não se engane com a minha fragilidade, pois uma coisa eu sei, sou mais forte do que pensa. Eu me permito magoar, assim como me permito superar.

Sandy Quintans

(http://sandyquintans.blogspot.com/)