Deduções por Sandy Quintans

Há algum tempo venho acompanhando o blog da Sandy Quintans (http://sandyquintans.blogspot.com/)
Os textos dela são de uma sensibilidade sem igual e com certeza vão falar de algum momento da sua vida, principalmente se você for uma pessoa sensível.
Apesar que eu não faço muito o tipo sensível e tudo que leio lá mexe bastante comigo.

Hoje ao entrar lá me deparei com o post: Deduções e um bucado de pensamentos vieram a minha cabeça. É engraçado como a gente fica tentando imaginar o que o outro tá pensando e sentindo, como se fosse algo que dá para adivinhar.
Vale a pena conferir o blog todo.
E o ai vai o texto

Deduções

A:Eu me pergunto o que será de nós dois
B: Já não somos nada mais.
A:Pra mim somos muita coisa.
B: Pra mim também
A: Então por que vem me dizer que não somos nada mais?
B: Porque pensei que fosse o que você pensava.
A: Então você diz o que acha que eu penso ao invés do que pensa?
B: Queria te dizer o que queria ouvir
A: Eu não quero ouvir nada disso
B: Foi só o que eu pensei que quisesse.
A:Pensou errado.
B: Notei isso.

Silêncio

A: Eu pensei que você fosse dizer que me ama.
B: A gente anda pensando demais.
A: A gente não anda fazendo nada
B: Então essa é a hora?
A: Hora de que?
B: De se despedir.
A: Não sei.
B: Eu não quero, você quer?
A: Não quero
B: Então não é a hora.
A: A gente precisa se despedir um dia?
B: Não, pode ser pra sempre.
A: É o que eu quero.
B: Teremos que fazer bem melhor que isso então.
A: Risos

"A Dream Is A Wish Your Heart Makes"

Sandy Quintans

#ficaadica

Urbenauta, oi?

Quando eu falo que essa agência me faz aprender muito, não só sobre publicidade, mas sobre a vida, não é nem um pouco mentira.
Fazendo um job de imobiliário um livro com um nome que de cara achei um bucado estranho chegou as minhas mãos: Expedições Urbenautas.
Comecei lendo a parte que interessava ao job, mas me surpreendi com o que encontrei ali e decidi ler o livro todo.
O livro faz parte de um projeto do jornalista Eduardo Fenianos, que inicialmente foi visto por muitos como loucura, o que não foi motivo para que Eduardo desistisse de sua viagem pela cidade de São Paulo em 2001. Eduardo com sua Urbenave andou cada pedacinho dessa cidade, se sentiu abrigado nos lugares mais improváveis, como as favelas da Zona Sul e encontrou o que ainda resta de solidariedade daqueles que julgam não precisar de mais nada além do que está dentro de seus altos e protetores muros.
Eduardo retrata neste livro a distância que existe entre cada um de nós, nos escondendo dentro de nossas realidades. Ricos e pobres que se acham muito diferentes tem semelhanças que não imaginam.
Todos deveriam ler este livro para sentir o quanto nos distanciamos de nós mesmos, ignorando aqueles que estão ao nosso lado, por suas diferenças.

Estou na metade do livro e poderia dizer mais um bucado de coisas, um monte mesmo, mas paro por aqui e deixo a dica para quem quiser ler o livro e sentir essas sensações misturadas que ele provoca de vazio, emoção, descoberta, alegria, tristeza. Descubra as sensações que este livro pode te provocar e uma São Paulo além dos seus muros.

Se ler volte aqui para dividir um pouquinho. Vamos quebrar as barreiras. Vivemos na falada sociedade do compartilhamento de informações e está na hora de colocar isso em prática.

Os links abaixo são dos lugares onde encontrei o livro à venda.
Neles vocês podem encontrar os outros livros do projeto.
O da Expedição por São Paulo, que é esse aí da fotinho, está 35,00 nas duas lojas.

Submarino:
http://www.submarino.com.br/portal/busca3?q=expedi%C3%A7%C3%B5es+ubernautas&dep=+&x=0&y=0
Livraria Cultura:
http://www.livrariacultura.com.br/scripts/cultura/busca/busca.asp?palavra=ubernauta&tipo_pesq=titulo&sid=01862226712629403275409211&k5=6D2CA47&uid=&limpa=0&parceiro=OOTEPJ&x=0&y=0

Para saber mais: http://urbenauta.uol.com.br/urbenauta.htm

#ficaadica

Você arriscaria?

Férias... hora de retomar esse blog e colocar as idéias que fervem meus neurônios pra fora.

Hoje escolhi falar de algo que tomou minha cabeça durante todo o fim de semana e tenho certeza que em algum momento já atormentou, atormenta ou vai atormentar a cabeça de vocês:

"Look, if you had, one shot, one opportunity in one moment to seize everything you ever wanted, Would you capture it, or just let it slip?"

Essa frase do Eminem fala exatamente sobre o que quero falar aqui. Diante de uma chance você arriscaria ou deixaria escapar?

Quantas vezes na vida você teve que fazer escolhas?
Se eu fosse responder essa pergunta, diria: o tempo todo.

A todo momento estamos fazendo escolhas, mas existem aquelas que mudam uma vida.
E se às vezes temos dificuldade em escolher entre o sorvete de creme com calda de chocolate, ou sorvete de morango com calda de caramelo, imagina escolher mudar de emprego ou não, terminar um namoro ou não, investir toda sua grana ou fazer uma viagem, fazer física ou marketing... cara, são escolhas que mudam o rumo da sua vida.

A gente tá ali diante de uma grande decisão dessas sem saber o que fazer, que critérios usar para escolher. Se a gente pesa o lado bom, todas tem um lado bom, se a gente pesa o lado ruim, todas tem um lado ruim... afinal o que nos move a tomar decisões? Por que arriscamos ou deixamos escapar?

Que fazer escolhas é algo difícil pra cara*** todo mundo já sabe, mas o que vem me intrigando é o que nos move. Será que no fundo não sabemos exatamente o que queremos e apenas buscamos justificar para caso dê errado a culpa não nos pese tanto?

Às vezes tenho a impressão que de sei que quero o sorvete de chocolate, mas o medo de naquele dia o de morango estar mais gostoso me leva a dúvida.
Queremos algo, pelo qual não estamos dispostos a abrir mão das outras alternativas e isso nos leva as dúvidas. Talvez se aceitássemos correr mais os riscos e decidir por aquilo que lá no fundo sabemos que queremos, as escolhas seriam mais fáceis.

E por mais que lá na frente quebremos a cara, o que nos impede de reescrever nossa história? Sempre achamos que é tarde demais para rever escolhas, mas por quê? Se o que vale é ser feliz não importa o quanto erramos, mas sim o quanto arriscamos pela nossa felicidade. Quem disse que um erro te fará menos feliz?

Quais escolhas te trouxeram até aqui? Está feliz? Se não está, para que ter medo de rever, de arriscar... Não podemos voltar atrás, mas podemos enxergar novos caminhos.
Criatividade é necessário até na maneira que pensamos nossas vidas e em como chegaremos onde tanto desejamos.

Deixo uma pergunta, que não tenho a resposta e acredito que ninguém tenha, mas vale a reflexão: Vale mais a pena tentar sempre acertar ou arriscar?

Você arriscaria?